Onde vamos parar com tanta violência? Essa é a pergunta me faço todos os dias, que a violência está aumentando a cada dia nós sabemos, agora o que não dá para se conformar é com a falta de segurança, o medo que se instaura em nosso interior a cada dia.
Eu já não assisto jornais que é para tentar viver em paz, com a cabeça mais tranquila, mas hoje um fato me fez querer abordar esse tema aqui, chega a ser um desabafo mesmo com vocês.
Eis que estava aqui em casa, tomando meu cafezinho quando minha vizinha, que tem 88 anos de idade, bateu em minha porta dizendo que tinha uma novidade a nos contar.
Eu levantei com um salto da minha cadeira, nesse momento meu esposo já tinha convidado minha amiga a entrar e se acomodar, mais do que depressa busquei uma xícara para servir um café a minha doce vizinha afim de ouvir a novidade que ela tinha a contar, claro que nessa ocasião eu achava que era uma boa notícia, afinal o que poderia ter acontecido para uma senhorinha que não oferece mal a ninguém?
Violência tem hora?
Após ter completado sua xícara com café, acomodei-me a seu lado para ouvir o que ela tinha a dizer, até que para minha surpresa a notícia era bem chata, aquela senhora, que tem uma vida bem agitada para a sua idade, o que eu admiro muito e vivo falando para mim que um dia quero ser assim, se chegar até lá, afinal não é todo mundo que alcança os 88 anos de vida, essa minha vizinha acorda cedo, caminha todos os dias, ainda dirige seu carro quando há necessidade, eu já precisei de carona um dia e ela me socorreu, viaja todos os anos para visitar a família na Europa, enfim, uma senhora muito enxuta, nunca a ouvi reclamar de dores, exceto uma vez que ela reclamou de dores na lombar, mas até aí tudo bem, afinal eu vivo com dores nas costas e olha que não tenho nem a metade da idade dela né?!
Enfim... Voltando ao relato dela, eis que numa caminhada durante a tarde com sua amiga, também nossa vizinha, porém do prédio ao lado, as duas saíram para uma caminhada a tarde, como de costume e passaram no supermercado para comprar algumas coisinhas para casa, na volta caminhando e conversando pela orla da praia, próximas a um quiosque inclusive, eis que foram abordadas por um marginal, que deu voz de assalto, levando a sacola de compras e a aliança da amiga da minha vizinha que já estava em seu dedo há cerca de 60 anos, uma lembrança do seu falecido marido, levada assim, num súbito numa caminhada inocente durante uma tarde tranquila.
O que esperar diante de tanta violência?
Parece uma estória de terror né? Dessas que a gente vê nos telões do cinema, eu fico aqui inconformada com a falta de tudo nessa vida, falta de amor, respeito, enfim... Me faltam palavras nesse momento diante desse ocorrido, o que passa numa mente doentia que chega ao ponto de assaltar duas senhorinhas que carregam uma sacola de compras de supermercado e ainda ameaça dar um tiro caso elas reajam, como se já não fosse susto o bastante ter que passar por toda essa situação.
E aí Senhor Governador? Onde vamos parar com tanta violência? Será que teremos que ficar presos dentro de nossas residências enquanto os bandidos continuam circulando livres pelas ruas? Será que não teremos o direito de usar nada que "chame" a atenção de bandidos? Até quando teremos que ser os escravos do medo? Até quando?
Gostaria muito de dizer que essa é uma estória fictícia, mas não, infelizmente não... Só quem passou por uma situação tensa como essa sabe como é ruim essa sensação, de fragilidade e medo.
Essa é nossa triste e dura realidade, que Deus esteja conosco!
Essa é nossa triste e dura realidade, que Deus esteja conosco!
Oiii Dalli,
ResponderExcluirPois é, infelizmente cada dia que passa temos menos segurança de sair à rua, deixar filhos, sobrinhos brincarem no prédio, etc... A violência está em toda parte, só nos resta rezar e lutar para que as autoridades façam alguma coisa com eficácia para melhorar essa situação.
Bjinhooo